Engajar colaboradores e reter talentos. Essas são duas grandes preocupações de qualquer empresa da atualidade. E a remuneração estratégica é vista como uma possível solução por muitas organizações.
Trata-se de um modelo de remuneração complementar, baseado no desempenho individual do colaborador que cumpre objetivos preestabelecidos.
Ao propor uma política de remuneração baseada nos objetivos de negócio, cria-se um modelo de recompensa por mérito e desempenho. E isso se traduz em ganho de produtividade e engajamento.
Pré-requisitos
Para que o modelo de remuneração estratégica seja eficaz, é preciso que a empresa também conte com:
Já os objetivos do negócio, como aumentar a satisfação dos alunos ou o volume de indicações positivas, devem ser transmitidos aos colaboradores com clareza, antes que o modelo de remuneração estratégica seja posto em prática.
Regras claras
Por se tratar de uma remuneração adicional e condicionada ao desempenho individual, o ideal é que os critérios sejam definidos de acordo com as atribuições em cada área da empresa.
No caso de uma academia, por exemplo, não é possível usar os mesmos parâmetros para avaliar um colaborador da equipe comercial e um instrutor.
As avaliações de desempenho precisam ser realizadas em intervalos pré-definidos, comunicados previamente aos colaboradores.
O ambiente do mercado de trabalho, grau de especialização da equipe e nível de experiência também são fundamentais para definir qual será a remuneração oferecida.
Cultura como aliada
A cultura organizacional tem papel importante para o sucesso ou o surgimento de obstáculos, quando o modelo de remuneração estratégica é adotado.
É preciso tomar cuidado para não criar um ambiente muito competitivo, que pode acabar prejudicando o desempenho da equipe, ao invés de promovê-lo. Para evitar que isso ocorra, o ideal é que o trabalho de equipe sempre seja valorizado pela empresa.