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    Chatbots online ou assistentes virtuais – entre as mais importantes inovações tecnológicas emergentes da década passada – se tornaram poderosos agentes de comunicação.

    Tão penetrantes são essas ferramentas, potencializadas pela inteligência artificial (IA), que, de acordo com a Forbes, o mercado dos chatbots vai arrecadar mais de $7.7 bilhões de dólares até 2025, com 1 bilhão de usuários ativos.

    Se você alguma vez já interagiu com uma assistente de web site, como a Alexa ou a Siri, você já conhece essa tecnologia. Em sua forma mais comum, um chatbot é um pop-up de imagem ou texto que se oferece para ajudar a navegar por um site, e te pede para digitar a sua dúvida. Cada vez que você utiliza, esse chatbot te direciona para uma página, com base na resposta que ele recebeu.

     

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    Os chatbots, também chamados de agentes de conversa, interagem com pessoas reais. Utilizando algoritmos, eles processam texto e voz para determinar uma resposta, facilitando a conversa virtual.

    Já considerados substitutos para os formulários online, suas habilidades de engajar em conversas, reunir dados e, depois, usá-los para ajudar usuários a fazerem decisões conscientes, tornaram-nos a perfeita solução intermediária entre formulários estáticos e o suporte cara-a-cara. Hoje em dia, eles são um serviço comum oferecido por desenvolvedores de aplicativos e softwares.

     

    O POTENCIAL DOS CHATBOTS

    “A este ponto, alguns dos nossos clientes estão nos primeiros estágios de avaliação do uso de chatbots”, afirma Adam Stokar, fundador do Club OS, uma empresa de gestão de softwares que trabalha com estabelecimentos fitness. “Mas alguns dos mais atualizados estão usando chatbots para a captura de leads em seus websites.”

    Não é difícil imaginar uma era em que interfaces como a Alexa acelerarão a entrada nos clubes, a reserva de aulas por aplicativo ou a administração das necessidades dos clientes. Mas, por enquanto, chatbots são a maneira mais eficaz de se lidar com a variedade das necessidades do marketing e da comunicação.

    Tanto em um site quanto em uma parte de um aplicativo, eles provavelmente se tornarão uma das primeiras formas de contato para pessoas que procuram informações sobre as ofertas de uma academia, assim como um meio de automatizar as interações.

    Apesar da proficiência, chatbots ainda podem ter limitações de conversa. Eles podem não ir até o assunto da conversa rapidamente; não podem burlar as regras (podem fazer apenas o que sua programação permite); ou não produzir a resposta para todas as perguntas. Eles não entendem questões, mas simplesmente interpretam-nas com base na programação e, como resultado, as interações não ficam tão naturais.

    Ainda assim, as possibilidades apresentadas por chatbots são formidáveis. Em “Usando Chatbos, IA, e Realidade Virtual no seu Negócio”, matéria publicada na CBI, foram enumeradas nove delas. Eles podem ser usados, segundo ele, para:

    • Melhorar seu suporte ao cliente e resolver problemas;
    • Criar mensagens personalizadas para os membros;
    • Solicitar o feedback do consumidor;
    • Exibir novos produtos e serviços;
    • Fornecer dicas e programas;
    • Fornecer acesso a descontos e parcerias;
    • Melhorar o recrutamento e triagem dos recursos humanos.

     

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    OS BENEFÍCIOS PARA O SEU NEGÓCIO

    Qualquer tarefa que uma academia puder automatizar significa redução de custos, e funcionários livres para focar nas necessidades dos membros. Entre as atividades que mais consomem tempo está a necessidade de responder as mesmas questões repetitivas, um trabalho para o qual os chatbots estão qualificados para lidar.

     

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    Se eles forem projetados corretamente e os elementos de conversa são bons, eles também servem como uma ferramenta de retenção de poder de reunião de dados.

    Outra vantagem dos chatbots é que eles podem se comunicar virtualmente com qualquer pessoa, de qualquer idade. De acordo com “O Estado dos Chatbots”, uma pesquisa de 2018, os “baby boomers” estão confortáveis com chatbots assim como os millenials. Todo mundo parece estar preparado para se comunicar com eles.

    Ainda não sabemos qual vai ser o pico de eficiência dos chatbots. Mas com toda a IA e as outras tecnologias os desenvolvendo, quem sabe quão longe eles vão? Talvez, devêssemos perguntar para um chatbot.